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16 novembro 2015

Não fosse assim, não seria eu

Imagem de girl, smile, and photography

Não posso ver ninguém triste, pra baixo ou emburrado perto de mim que isso me desperta um lado idiota-de-ser que tenta arrancar risadas das pessoas a qualquer custo. Chega a ser engraçado. E meio esquisito. Mas sempre funciona. (Esse lado também costuma aparecer quando me sinto insegura, mas aí é assunto pra outro post.)

O caso é que na última quarta-feira minha amiga, que é minha dupla de clínica, estava doente. Nós somos auxiliar uma da outra em todas as clínicas e de repente me vi tendo que trabalhar com outra pessoa com a qual eu não tinha muita intimidade e isso me desestabilizou um pouco. Por sorte (e algumas piadinhas quebra-clima) tudo correu bem. Terminamos a cirurgia mais cedo que de costume e corremos para o centro de convivência para comer alguma coisa. Estávamos exaustas, com fome e é claro que nesses momentos meu lado ~maluca de ser~ resolve atacar. 

Sentamos para comer nossos respectivos combos de salgado do Alemão (que renderia um post só dele) + coquinha (aquela coca-cola de 250ml) em uma mesa com outros dois colegas de curso. Ambos estavam com umas carinhas emburradas que só podia ser resultado de uma coisa: aula com a "Chatiane" (a chamaremos carinhosamente assim). E não deu outra. Eles tiveram um mal entendido com a professora e estavam soltando fogo pelas ventas (???)  Aí o que vocês acham que eu fiz? 

1. ajudei a falar mal da professora que também infernizou minha vida no semestre passado (e de toda a sala);
2. fiquei fazendo piada sobre a professora e suas manias engraçadas;
3. fiquei fazendo piada sobre o universo e tudo o mais até fazer todo mundo rir ao invés de chorar e se perguntar ~qq tava acontesendo ~

Se você respondeu "todas as anteriores" está corretíssimo. Caso contrário, não seria eu. 

O fato é que em alguns minutos o clima mudou completamente e aquela nuvem negra saiu da cabeça daqueles serzinhos. E isso me faz sentir tão bem que não ligo que todo mundo me ache desajeitada, espavitada ou cabeça de vento. Prefiro ver todo mundo sorrindo do que discutir a fundo os problemas de carência que a professora tem (o que causa todo o estresse durante as aulas). Prefiro levar as coisas com leveza do que me afundar em dramas desnecessários. Afinal, se as coisas estão ruins, ficar pra baixo não vai adiantar nada. Tentar rir um pouco pode, sim, ajudar a melhorar. 

Aí hoje uma amiga disse que estava tendo ataques de riso com uma das piadinhas diárias que eu estava fazendo no nosso grupo no whats e eu ganhei o meu dia. Vocês não sabem o quanto eu acho isso maravilhoso. Se tem uma coisa que me faz sentir bem é ser elogiada de 1. inteligente e 2. engraçada. 

Sério. 
Se quiser me deixar feliz é só falar que sou alguma dessas coisas (mesmo não achando, hehe, brincs). 

Aí o texto começou com a ideia de eu falar sobre como adoro despertar o melhor lado das pessoas (mesmo parecendo ridícula) e terminou com autopromoção. Essa sou eu. Se não desviasse do assunto e chegasse em outro completamente diferente não seria eu. 

3 comentários:

  1. Me identifiquei completamente!
    Sou daquelas que precisa fazer os outros rirem, porque quando eles choram eu rio. Não é por querer, sabe? É que quando eu fico nervosa ou estou numa situação awkward, começo a rir que nem uma besta. Então é melhor que as pessoas me acompanhem do que ficar rindo sozinha.
    Mas tirando esse meu lado vergonhoso, também gosto de fazer com que todo mundo se sinta mais leve e alegre. Não sei lidar com sentimentos pesados e tristeza.
    Se for pra ficar triste, melhor ficar sozinha, né? Com os amigos a gente sempre tem que estar feliz.

    Beijos ♥

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  2. Ah, autopromoção hehe Meu, eu já tive amgs assim, fazem falta, ainda mais ultimamente que ando com a cabeça socada de coisas :o é sempre bom ter alguém que sabe relevar, ver o outro lado da vida, isso ajuda muito... Tu és especial *.* sorte de todos que convivem contigo e de nós que podemos ter um tico disso aqui no seu blog :))

    Passe bem *.*

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  3. Ai, amiga! Que texto perfeitoo!!
    Eu li em voz alta pra minha sobrinha (de 17 anos) ouvir e dei boas risadas imaginando as situações, viu?!
    Cara.. A gente não vai prestar junto. Sério!

    Esse ano eu vou, hein!
    Prepara o dormitório, pq eu sou pobre e não vou ter como pagar hotel. kkkkkkk

    Adorei conhecer, mesmo que por auto-descrição esse seu lado Douglas, digo, boba!

    Agora, sobre minha aplicação pessoal desse texto (1. inteligente e 2. engraçado), é que eu preciso parar de me entregar à tristeza, quando ela vem. É que eu sou muito emocional, e admito que curto a tristeza, ao invés de dar uma bandona nela e procurar motivos para sorrir e me distrair até me ver livre dela.

    Enfim... Espero que isso melhore.

    Bjos carinhosos!

    http://ocoracaodomenino.blogspot.com

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