Páginas

15 novembro 2020

Alô, som! 1, 2, testando...

Hey!! Tem alguém ai?

Não sei se alguém aqui ainda lembra de mim, mas eu costumava frequentar a blogosfera em 2014-2016 e depois de um sumiço repentino, retornei no início de 2017 com um único post e sumi novamente.

Sem mais delongas, me bateu uma crise nostálgica e eu resolvi reler os meus posts publicados (que estavam privados, mas eu publiquei novamente). Confesso pra vocês que senti muito orgulho da Brendha de 6 anos atrás e também acho que a Brendha do passado teria orgulho de quem me tornei.

Dentre um destes posts, eu citei uma pessoa e parei pra pensar em quantas reviravoltas aconteceram desde então. Omiti muitas coisas pessoais aqui do blog, mas lembro nitidamente que citei ela em um post e, na época, enviei como uma prova de "amor", sabe? Tipo: ó, se considere importante, você está registrado no meu blog - e hoje nem falo mais com você. Irônico, né?

Foi aí que me bateu uma vontade doida de escrever (coisa que há muito não acontecia). Escrever pra você, pessoa que foi muito importante pra mim e hoje eu não faço ideia de como está. Então, mesmo eu sabendo que não existe a remota possibilidade de você ler isso, deixa eu só desabafar rapidão.

- Início do desabafo. Podem sair correndo -

Quando nos conhecemos, eu tive certeza que tinha encontrado uma pessoa que era tipo uma alma gêmea ou algo assim. Eu gostava tanto de conversar contigo. E te achava tão inteligente, engraçado, com um ótimo gosto musical e pra filmes... Tipo, tudo que eu gostaria de ter em uma pessoa pra conviver. Nossos rolês eram sempre magníficos. Nossos amigos em comum, nosso grupinho, as piadas internas... Enfim, tudo. Eu me sentia como se pertencesse a algum lugar e, finalmente, me sentia querida por pessoas que eu também queria bem.

Relativamente rápido, nós começamos a nos relacionar romanticamente e eu senti como se estivesse transbordando de felicidade. Eu amava meu curso, amava minha rotina, meus amigos e estar contigo era a cereja do bolo.

Mas, na época, apesar de já ser muito bem esclarecida em alguns assuntos, eu não tinha muita maturidade emocional e não compreendia muito bem meus sentimentos, além de ter zero responsabilidade emocional. Eu não entendia o que era preciso para ter um relacionamento saudável e confesso que deixei terceiros se envolverem no nosso namoro, criando um muro entre a gente. Coisas que, hoje eu vejo, poderiam ter sido resolvidas com diálogo, se tornavam grandes elefantes na sala e a gente não conseguia lidar com tudo aquilo.

Acredito que Deus tem propósitos pra cada um de nós e que as coisas acontecem por uma razão. O livre-arbítrio é uma arma muito poderosa e eu não soube usar direito, mas espero que tenha conseguido aprender as lições que precisava. E você também.

Passando da fase de amor eterno, de amar estar junto contigo e compartilhar nossa vida juntos, até tentei reacender a chama de algumas formas, mas simplesmente não dava. Não era mais a mesma coisa. E decidir terminar não foi nada fácil, mas senti que eu precisava fazer isso por mim. Não sei se foi egoísmo, se fiz a coisa certa, mas aconteceu.

Pra finalizar: embora as coisas tenham terminado e tu tenhas ficado com muita raiva de mim (até hoje, imagino), eu só queria pedir desculpas. E dizer que eu te amei sim, amei muito, mas não sabia amar. Eu não entendia muitas coisas, não tinha maturidade e acredito que tu também não. Mas é isso. Eu não consigo lidar com o fato de saber que nossa história terminou com algo tão negativo - tu me odiando tanto. E queria ter a oportunidade de te pedir desculpas pessoalmente (já fiz isso, mas tu não quis me ouvir, então teria que fazer novamente). Porque isso é algo que me atormenta muito. 

Eu estou feliz, estou bem resolvida, sei que tu está namorando e fico muito feliz por isso, torço pela tua felicidade. Mas queria que tu soubesse que minha intenção nunca foi te magoar. Se eu agi por impulso, se fiz coisas que tu não aprovou, nunca foi com intenção de te atacar. E eu só queria que tu entendesse isso e soubesse o quanto tu foi especial pra mim. 

É isto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário